“A Prefeitura precisa dar a sua contribuição na Segurança Pública”, defende Antônio Gomide

O vereador Antônio Gomide (PT) destacou o cenário da Segurança Pública em todo o Brasil, que vem ocupando as manchetes nos jornais e chamou a atenção para a necessidade de união de todas as esferas dos poderes públicos a fim de promover uma mudança no cenário atual.

O parlamentar elencou exemplos deste tipo de união que são capazes de gerar resultados. “Em 2009, fizemos a doação de um terreno para a construção do presídio com verba do Governo Federal. O objetivo é um só: resolver os problemas de Anápolis com a superlotação da cadeia municipal”, destacou. Gomide ainda frisou que este argumento é o principal a ser usado para defender que a unidade recém inaugurada não seja alvo da regionalização e passe a receber presos de outras cidades.

“Qual cidade foi capaz de doar um terreno para tentar melhorar a sua situação? Só Anápolis. Portanto, temos o direito de reivindicar um tratamento diferente porque nós fizemos um sacrifício maior pelo que ofertamos ao Estado. Porque queríamos resolver o problema da nossa cidade, da nossa cadeia pública”, explicou.

O vereador usou estes exemplos para convocar o município a fazer parte desta união de todas as esferas públicas. “Temos que buscar soluções para a nossa cidade que venham do próprio município. Por exemplo, criamos o vídeo-monitoramento, um sistema com 68 câmeras e que hoje estão desligadas. Elas fazem a diferença em nossa segurança e diminuíram a criminalidade quando funcionavam”, ressaltou.

Outro ponto defendido por Gomide foi quanto ao uso dos programas sociais como medida preventiva para evitar o uso de crianças e jovens pelo mundo do crime, em especial, o tráfico de drogas. “Os programas sociais precisam aumentar seus núcleos e não diminuir. Uma das unidades do PETI tinha 200 crianças, mas hoje tem menos de 50. São crianças que hoje podem ser atendidas por um programa que já deu certo e não ficar à mercê do assédio do crime e entrar nas drogas”, sugeriu.

Outro exemplo dado pelo parlamentar é quanto ao “Cidadão do Futuro”, programa que existe na cidade há mais de sete anos. “Se não gosta do nome do programa, troque o nome, mas não acabe com ele. Lá há capacidade para 350 jovens e no ano passado foram formados por lá pouco mais de 70. Então é preciso que a cidade faça a sua parte e dê a sua contribuição”, arrematou.

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