Após devolução de presos, população cobra reforma do novo presídio e entrega da unidade para Anápolis

Apesar da celebração que a devolução dos presos para Aparecida de Goiânia ensejou, falta muito ainda para garantir que o Novo Presídio seja entregue à população de Anápolis. Esta unidade, ainda não inaugurada pelo Governo Estadual, foi o local de destino de aproximadamente 600 presos, provenientes do complexo penitenciário Odenir Guimarães no dia 24 de fevereiro.

E neste dia 08 de agosto, para comemoração da comunidade, autoridades e das famílias dos presos, os últimos detentos retornaram para Aparecida de Goiânia. Mas para quem pensa que a crise do sistema penitenciário anapolino chegou ao fim, é preciso um pouco mais de cautela. O local está com várias danificações em celas, paredes e outros danos que irão demandar diversos reparos.

Por causa dos consertos a serem realizados, o Novo Presídio, que nem inaugurado foi, terá que sofrer algumas intervenções antes de ser entregue à população. E este atraso pode continuar custando a superlotação do Presídio Municipal, já que, conforme antecipado pelo Jornal A Voz de Anápolis com exclusividade neste ano, o local possui até três vezes mais presos do que comporta e há relatos de fugas no local.

O objetivo de construir um presídio em Anápolis é justamente desafogar a antiga unidade prisional, transferindo uma parcela dos presos da velha para a nova carceragem. De acordo com o advogado Gilmar Alves dos Santos, presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal, a nova unidade será “regional de Anápolis”, e não estadual, como queria o Governo do Estado.

Desta maneira, somente poderão vir para este presídio detentos provenientes de cidades próximas que não tenham unidade prisional própria ou presos do município de Anápolis. Para que o Novo Presídio seja finalmente inaugurado, é aguardado ainda um parecer do Ministério Público, sem data definida.

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