Após reportagem, família de Edmar Almeida exige detalhes sobre perícia no corpo. “Queremos saber onde estão os pertences dele”, diz irmã

Após matéria publicada nesta segunda-feira (8) em A Voz de Anápolis, a família de Edmar Almeida procurou o portal de notícias para informar que irá questionar as autoridades responsáveis pelo caso – IML e Polícia Civil – sobre o paradeiro de objetos da vítima que não foram encaminhados para perícia no Instituto Médico Legal.

Por meio da irmã, Marilene de Almeida Mota, eles afirmaram achar “estranho” que a carteira, bermuda, camiseta aparentemente suja de sangue e outros itens não tenham sido periciados. “Queremos saber onde estão os pertences dele. Para onde foram levados? Entraremos em contato com o delegado regional da Polícia Civil, Fábio Vilela e com a equipe do IML da cidade. Queremos respostas”, revelou.

Conforme antecipado por A Voz de Anápolis nesta segunda-feira com exclusividade, não é possível observar marcas de luta corporal, a dentição do corpo de Edmar está preservada e não é mais possível, pelo estágio de decomposição corporal, saber se ele teria se alimentado no dia e nem identificar se ele esteve em cativeiro ou se foi obrigado a caminhar por um terceiro.

O caso foi revelado no dia 24 de abril, quando o companheiro de Edmar, Elson de Abreu, foi encontrado morto às margens do Lago Corumbá IV, em Santo Antônio do Descoberto. Aproximadamente 10 dias depois, Edmar Almeida foi encontrado no lago, só que na cidade de Silvânia.

O delegado regional de Luziânia, Rodrigo Mendes, que esteve responsável pelo caso até ontem, declinou das investigações, por entender que a área onde Edmar foi encontrado foge da sua região de atuação e para que as investigações corram próximo ao local onde a família dele se encontra.

Hoje, deverá assumir as investigações sobre as mortes de Edmar e Elson a Polícia Civil de Silvânia.

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