Caso Edmar/Elson revela jogo de empurra-empurra entre delegacias: família cobra por resultado de perícia

O caso que investiga as mortes dos empresários Edmar Almeida e Elson Abreu parece ainda longe de ser resolvido. Só que, agora, a impressão que se tem é que além de não evoluir, a investigação estagnou. Isto porque um verdadeiro impasse geográfico e político dentro da Polícia Civil travou na definição sobre de quem é a responsabilidade pela investigação das mortes.

O delegado regional Fábio Vilela visitou nesta tarde de terça-feira (09) a Superintendência de Polícia Judiciária. O objetivo de Vilela foi questionar as autoridades acerca de quem é a atribuição das mortes a esclarecer. Fábio anunciou em primeira mão à Voz de Anápolis que fará uma coletiva na manhã desta quarta-feira (10) a fim de, segundo ele, “elucidar informações extraoficiais que estão circulando sobre o caso até agora”. O caso, hoje, está com três delegacias: Anápolis, Silvânia e Luziânia.

Algumas informações que foram antecipadas com exclusividade por A Voz de Anápolis sequer eram de conhecimento de Vilela. A principal delas é o fato de Edmar Almeida – encontrado 10 dias depois de seu companheiro, Elson Abreu – ter sido localizado com as roupas na qual aparece na última foto registrada, ainda na tarde do domingo (23 de abril), mas, ao ser entregue ao IML, seu corpo estava apenas usando as roupas de baixo, sem as peças principais. A retirada das roupas pode omitir informações decisivas para a investigação e servem até mesmo de fonte de informações para a polícia científica.

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