Centenas de pessoas comparecem a velório e sepultamento do corpo da vereadora Vilma Rodrigues

O salão da Igreja de Sant’anna recebeu centenas de pessoas que prestaram a última homenagem à vereadora Vilma Rodrigues que morreu na tarde desta quarta-feira (14), na UTI do Hospital Araújo Jorge, em Goiânia. O corpo de Vilma chegou ao local às 2 horas desta quinta-feira (15) e foi velado até às 7h30, quando uma missa de corpo presente foi realizada no interior da igreja. Às 9 horas, o corpo foi cortejado até o distrito de Interlândia, onde foi sepultado.

Missa de corpo presente foi celebrada da Matriz de Sant’anna

Entre as centenas de pessoas, familiares, amigos e admiradores de Vilma. Políticos estiveram presentes, mas estes preferiram ser chamados de amigos da vereadora. No início do velório, quem narrou os últimos momentos de Vilma, especialmente estes 45 dias em que ela ficou internada, foi o filho da vereadora, delegado Manoel Vanderic. Para ele, sua mãe foi um exemplo de humildade e caridade, enquanto viva.

Ele narrou que quando da descoberta da doença, sugeriu a ela que o tratamento poderia ser feito no melhor hospital de São Paulo, mas que ela preferiu ser tratada no Hospital Araújo Jorge. “Eu trabalho para essas pessoas, então eu quero ficar entre eles”, divulgou Vanderic como resposta da mãe.

Vilma retornou a Goiás no fim de janeiro e passou por um procedimento cirúrgico. “Ela fez a cirurgia em um sábado e ficou consciente até na quinta-feira. Ela conquistou a UTI inteira. Prometeu pamonha, bolo, biscoito. Lá de fora, do corredor, a gente escutava a risada dela”, lembrou.

Após essas lembranças, ele narrou os últimos 45 vividos, enquanto sua mãe estava na UTI, inconsciente. “Foram de extremo ensinamento”, citou, relembrando momentos da Vilma vereadora. “Um exemplo de alegria e de caridade. Hoje não tem sofrimento, mas muita gratidão”, citou.

Momento do último adeus já no cemitério de Interlândia

O último momento de lembrança da mãe Vilma, vereadora, foi justamente sobre a atuação parlamentar, contou Vanderic. “Ela me disse; ‘meu filho, eu acho que quando eu (Vilma) voltar, a gente não vai fazer mais projeto de lei. Lei a gente já têm tantas. Se o que a gente tem, funcionar, a gente já era um paraíso. Então, o que a gente vai fazer quando eu sair do hospital, a gente só vai fazer uma coisa: abrir a porta e abraçar as pessoas. E amar’. Nós não vamos sofrer”, finalizou Vanderic.

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