A Secretaria de Segurança Pública – SSP concluiu no começo de maio o retorno para o Complexo Prisional Odenir Guimarães de 126 presos que estavam no novo presídio de Anápolis desde o dia 23 de fevereiro. A informação foi repassada pelo presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal, Gilmar Alves dos Santos.
Havia um compromisso do Governo do Estado de Goiás, por meio da SSP, de levar de volta estes presos até o dia 30 de abril – entenda. Com atraso de mais de um mês, fica a dúvida da população: o Estado conseguirá devolver todos os detentos até meados de agosto, conforme a secretaria vem prometendo? Gilmar Alves dos Santos espera que sim e indica que continuará cobrando uma posição das autoridades estaduais.
Caso não se cumpra o combinado e a população continue observando que “agosto nunca vai chegar”, a situação das famílias dos presos ficará ainda mais complicado e o sistema carcerário de Anápolis, já problemático, ficará ainda mais caótico – o presídio antigo tem o triplo do número de presos que pode comportar.
O novo presídio, que, em tese, seria utilizado para abrigar os detentos excedentes, foi o palco de uma das maiores surpresas recentes para os anapolinos, a vinda de quase 600 presos que o município precisou “adotar”, conforme expressão utilizada pela população.
O número de presos que vieram para Anápolis em 23 de fevereiro chega a 556 detentos, de acordo com o presidente do Conselho da Comunidade na Execução Penal, Gilmar Alves dos Santos. Esta ação do governo do estado, por meio do então secretário de Segurança Pública, Coronel Edson Costa, trouxe transtornos não somente para Anápolis, mas para as famílias dos presos.
Muitas precisam se deslocar de Aparecida ou cidades do interior, o que gera altos recursos, já que as visitas são feitas semanalmente. Conheça a situação das famílias dos presos.
