Com forte apoio popular, trabalhadores declaram greve geral na Argentina

Após convocação pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) na Argentina, a população fez eco ao chamado e aderiu à greve geral contra o presidente Maurício Macri. Em um momento histórico, movimentos sociais bloquearam os principais pontos de acesso a Buenos Aires e a cidade, que amanheceu deserta, teve o funcionamento de seus serviços afetado.

Participa ainda da greve geral a Central de Trabalhadores Argentinos (CTA), com forte presença entre funcionários de estatais e professores. Não há ônibus, táxis, metrô, aviões. As escolas e universidades pararam pela greve dos professores e os hospitais funcionam parcialmente. A coleta de lixo e os serviços bancários também aderiram ao movimento grevista.

Os voos entre o Brasil e a Argentina estão cancelados. Em meio ao Fórum Econômico Mundial, que conta com a participação de 1.200 empresários, as organizações sociais protestam nas proximidades do Hotel Hilton, local de realização do fórum. Os movimentos fazem barreiras e montam piquetes nos acessos e no centro de Buenos Aires. Na Ponte Pueyrredón, manifestantes entraram em confronto com a Polícia, mas conseguiram permanecer no local assim mesmo.

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