Delegado Geral da Polícia Civil anuncia força-tarefa para investigar homicídios contra agentes prisionais em Anápolis

De uma reunião conjunta realizada nesta quarta-feira (3) na sede da 3ª Delegacia Regional de Anápolis, o delegado geral da Polícia Civil em Goiás, Álvaro Cássio, anunciou a instalação de uma força-tarefa para investigar os dois homicídios contra os agentes prisionais que contabilizaram os primeiros assassinatos do ano na cidade.

Cássio considerou que a execução dos dois servidores foram crimes ao estado. “Não vamos aceitar esse tipo de coisa”, admitiu, informando que esta força-tarefa terá o reforço de mais um delegado de homicídios vindo de Goiânia, agregando reforço à equipe da Grupo de Investigação de Homicídios, comandado em Anápolis pelo delegado Renato Rodrigues.

Após os assassinatos de ontem, Renato Rodrigues, inclusive, sugeriu que há uma ordem expressa pela caçada de agentes públicos. “Estávamos trabalhando na investigação da primeira morte de ontem (2) quando fomos surpreendidos com esse outro homicídio. Duas execuções de ‘modos operandis’ bastante parecidos”, disse.

Titular da GIH, Renato Rodrigues, admite ligação entre os dois crimes

Segundo o delegado geral, a força policial especial entrará em operação em caráter imediato, com auxílio de policiais do Grupo Tático 3 da Polícia Civil. “Vamos trabalhar para dar essa resposta à comunidade”, finalizou, ressaltando que a equipe trabalha com todas as linhas de investigação para estes casos.

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