Um ato inicialmente organizado pelo Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Ensino – Sinpma – recebeu o apoio do SindiAnápolis nesta quarta-feira (3). Juntos, na porta da Câmara Municipal, eles protestaram contra o que defendem como uma falta de diálogo do prefeito Roberto Naves (PTB) com as entidades sindicais nas demandas dos servidores municipais.
Segundo as líderes dos dois sindicatos, o prefeito não mantém uma agenda ativa de encontros com as entidades sindicais, o que torna difícil o esclarecimento de questões relacionadas aos servidores municipais. Pelo Sinpma, os professores esperam a recomposição integral do piso dos professores. Pelo SindiAnápolis, melhores condições de trabalho para algumas classes e questões relacionadas a índices de reajustes.
Segundo a líder do SindiAnápolis, Regina de Faria, à medida que se aproximou o ato, o prefeito decidiu agendar reuniões. “Só depois do barulho”, disse no ato em frente a Câmara.
Já Márcia Abdalla, presidente do Sinpma, quer maior transparência quanto às medidas que têm sido adotadas pela administração para reduzir o índice prudencial. Esse índice é a justificativa que o prefeito dá para não cumprir com uma das promessas feitas em maio para acabar com a greve dos professores que é o complemento do piso salarial dos professores referentes a 2018.
“Hoje está em 51,9. Ele (o prefeito) disse que só pode dar quando alcançar 51,3. Mas o que ele (o prefeito) tem feito para baixar esse índice?”, argumentou a sindicalista. Segundo Abdalla, uma série de atos do prefeito tem sido publicados e que influenciam no limite prudencial. “São promoções. Servidores que tem gratificações dobradas. Enfim, queremos transparência”, citou.
