Em reunião na Adial, Gomide defende debate sobre revisão de incentivos: “precisamos preservar os empregos de Goiás”

Deputado estadual eleito, Antônio Gomide reuniu-se na tarde desta terça-feira (27) com o presidente da ADIAL – Associação Brasileira Pro-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goias – Otávio Lage Filho. O encontro teve como tema o debate sobre a revisão dos incentivos do Governo de Goiás para as indústrias do Estado. A proposta foi lançada pelo governador eleito, Ronaldo Caiado, a fim de gerar receita para o estado a partir de 2019.

A preocupação do deputado eleito é quanto a geração de empregos promovidos pelas indústrias que atuam em Goiás com estes incentivos. Em especial com o DAIA, o Distrito Agro Industrial de Anápolis. “Tanto em Anápolis, onde existe o polo farmoquímico de Goiás, quanto em outros polos como Aparecida e Catalão, que abrigam grandes empresas, é preciso debater o tema a fim de preservar os empregos e a movimentação da economia do estado”, declarou Gomide ao final do encontro.

Além de Gomide e Lage, também esteve presente à reunião o ex-presidente da entidade, Alberto Borges de Souza. O alinhamento da associação e do deputado é no sentido da promoção de um debate conjunto de representantes dos diversos setores da indústria goiana com a sociedade e com integrantes do novo governo.

“Este é um assunto que precisa ser debatido é visto caso a caso. Podemos ter uma agenda de audiências públicas para que não haja prejuízo ao Estado, às empresas e principalmente aos trabalhadores do setor produtivo de Goiás”, sinalizou Gomide, que ainda alerta para o risco das mudanças serem feitas “a toque de caixa”.

”Temos de preservar os acordos que promovem a produtividade da indústria goiana. São acordos firmados há 20 anos e que estão no planejamento dos empresários. Este é um debate que já havia sido feito com o governador eleito e a ADIAL e em momento algum considerou-se realizar qualquer alteração, portanto esta mudança precisa ser dialogada com calma e critério”, explica.

De acordo com a Presidência da Adial, o impacto tanto na geração de empregos quanto nas contas das indústrias pode ser medido já caso a proposta seja imediatamente aprovada. “É significativo”, limitou-se a dizer o presidente. Ele anuncia que há indústrias que já assinaram cartas de intenção de investimento na ordem de R$ 2,5 bilhões. “E este valor pode chegar a R$ 5 bilhões em investimentos que podem ser freadas caso este tema avance desta forma”, completa o ex-presidente Alberto Borges.

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