Fórum empresarial irá à Justiça caso não haja redução da TSU

Em uma decisão tomada na manhã desta quinta-feira (06) o Fórum Empresarial de Anápolis decidiu que enviará ao prefeito Roberto Naves um pedido para a redução da Taxa de Serviços Urbanos (TSU), bem como a sua prorrogação. A proposição dos empresários é que o aumento seja à ordem de 6%, ou seja, o mesmo do IPTU, que segue o aumento inflacionário. E, em decorrência do imbróglio criado, que seja feita uma nova agenda de pagamentos.

“Caso não haja este entendimento, o caminho será a judicialização”, promete Anastacios Dagios, presidente da ACIA, que integra diversos outros segmentos classistas que assinam o documento. A proposta será protocolizada ao Executivo ainda nesta manhã e, dependendo da resposta, ainda nesta semana será feito o questionamento na Justiça.

A decisão tomada nesta manhã foi construída após a reunião da ACIA realizada na noite da última quarta-feira (05). Entre os convidados esteve o ex-prefeito e atual vereador Antônio Gomide. “A presente do ex-prefeito foi esclarecedora no sentido de nos explicar detalhes sobre a TSU e por isto querendo estar ao lado da população e dos empresários”, destaca o presidente da ACIA.

ACIA

A reunião da ACIA esperava contar com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ronivan Jr. A OAB também estuda patrocinar um questionamento na Justiça conforme antecipou a Voz de Anápolis. No entanto, até o momento, não qualquer andamento desta intenção. A OAB tem mantido uma agenda particular com o prefeito a fim de buscar esclarecimentos.

Durante o encontro da associação na noite de ontem, o presidente Anastacios Dagios destacou a impopularidade do prefeito com as medidas que vem tomando. “Nunca vi um prefeito colecionar tantos desafetos em menos de 100 dias de gestão. Ele conseguiu ter a unanimidade das pessoas contra as suas ações”, disse.

Os associados também lamentaram a ausência do presidente da Câmara Municipal, Amilton Filho (SD), no debate. “Ele chegou à reunião faltando 10 minutos para acabar, quando nós já tínhamos deliberado os principais assuntos e tomado uma decisão. Os associados notaram esta ausência na discussão”, revelou Dagios.

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