Antônio Gomide cobra do Governo de Goiás melhor atenção a prefeitos, servidores e empresários do Estado

O deputado estadual Antônio Gomide cobrou do Governo de Goiás uma mudança de atitude em relação à forma como vem se relacionando com alguns atores importantes do Estado. Em pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (26), o parlamentar fez um balanço dos 56 dias de gestão de Ronaldo Caiado.

“Para uns pode ser pouco tempo, mas é preciso lembrar que o governador foi eleito no primeiro turno e, portanto, teve muito tempo para observar os desafios e cumprir um período de transição e fazer o seu diagnóstico. E a pergunta é: o que o povo goiano está enxergando até aqui?”, questiona o parlamentar.

Gomide fez um rápido balanço deste período e cobrou mais atenção para os servidores, que na tarde desta terça-feira lotavam as galerias em busca de soluções para os salários em atraso e outras reivindicações.

“Se olharmos pelo viés do funcionalismo público, é isto aqui: precisam ocupar galerias, lutar, cobrar os salários de dezembro. O governador disse que teria um relacionamento especial com o servidor. Mas está muito ruim. Nós vimos ele mandando beijinho e coraçãozinho para os servidores, numa atitude que não é o que se espera de um governador”, discursou, referindo-se à sessão da abertura dos trabalhos legislativos, quando Ronaldo Caiado foi cobrado pelos servidores.

“Além dos salários de dezembro em atraso, vimos o governador Ronaldo Caiado ir até o Supremo Tribunal Federal pedir autorização do supremo para que Goiás pudesse diminuir legalmente o salário dos servidores. E eu pergunto: que atitude nova é esta em defesa do servidor”?, continuou Gomide

Cidades

Outro ponto abordado por Antônio Gomide é quanto a relação do Governo com os municípios, principalmente depois do anúncio da suspensão dos convênios referentes ao programa Goiás na Frente. “Temos mais de 220 cidades esperando que os convênios sejam respeitados. Quem chancelou o Goiás na Frente foi o TCE. É preciso que o governador reconheça que os municípios e os prefeitos são parceiros”, comentou.

O parlamentar petista finalizou destacando que nem mesmo a classe empresarial de Goiás ficou de fora de sofrer algum tipo de sansão do Governo de Goiás sob o comando de Ronaldo Caiado. “Com relação aos empresários, temos visto a diminuição dos incentivos fiscais, diminuindo a atividade econômica e encolhendo a geração de empregos”, frisou. “Até estado de calamidade financeira foi decretado prejudicando ainda mais a agenda econômica e empresarial de Goiás”, finalizou o parlamentar.

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