Governo amplia rombo de 2017 e 2018 para R$ 159 bilhões em cada ano

A equipe do ministro Henrique Meirelles (Fazenda) anunciou nesta terça (15) que a meta fiscal, a estimativa feita pelo próprio Governo da diferença entre gasto e receita, será alterada dos atuais139 bilhões para 159 bilhões de reais.

Meirelles destacou que a queda da inflação também influenciou para baixo a arrecadação. A meta fiscal de 2018 também foi revisada para R$ 159 bilhões. Pior: a equipe deixou de prever superávit (receitas maior que a despesa) em 2020.

Para tentar conter o rombo nas contas, o Governo anunciou uma série de medidas que visam reduzir as despesas para 2018. Entre elas estão o congelamento dos reajustes de servidores federais no próximo ano, a instituição de um teto salarial para o serviço público, que não poderá passar dos 33.700 reais.

Outras medidas também complementam o pacote: o cancelamento de reajustes de cargos comissionados, limites para ajuda de custo de transferências e auxílio-moradia de servidores, a extinção de 60.000 cargos públicos, atualmente vagos, e a redução de salário inicial para novos concursados. Todas as medidas, no entanto, dependem da aprovação do Congresso.

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