Hipótese de homicídio de Elson de Abreu não está descartada, afirma delegado da Polícia Civil

Conforme indicou o delegado titular da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil do Estado de Goiás – 5ª DRP, Rodrigo Mendes, uma das linhas de investigação da morte de Elson de Abreu será a de homicídio. O empresário anapolino foi encontrado morto nesta segunda-feira, às margens do Lago Corumbá IV e, conforme informações do IML, a causa da morte foi um traumatismo craniano na parte anterior da cabeça.

Edmar Almeida, que estava junto de Elson em uma lancha, ainda não foi encontrado.

Informações apuradas junto a familiares e amigos do empresário Elson de Abreu indicam que foram feitas ameaças à vítima em Anápolis pouco tempo antes do ocorrido. O delegado informou com exclusividade ao Portal A Voz de Anápolis que teve conhecimento destas ameaças , o que explicaria a linha de investigação a ser seguida. “Nós sabemos disso”, pontuou.

O caso foi registrado no 1º DP de Luziânia. Até o momento, Edmar Almeida, que estava na companhia de Elson na lancha, não foi encontrado. O Corpo de Bombeiros realiza buscar pelo corpo, mas não se sabe até o momento se Edmar está morto, informação que será decisiva durante todo o processo de investigação.

Outras linhas de investigação que serão conduzidas sustentam as hipóteses de pancada na cabeça, queda quando a lancha estava em movimento e até mesmo batida contra pedras no local onde Elson foi encontrado.

Como o IML de Formosa, onde a necrópsia foi feita, ainda não entregou o laudo cadavérico e o Corpo de Bombeiros ainda não sinalizou sobre o aparecimento do corpo de Edmar ou se ele estaria vivo, o delegado Rodrigo Mendes prefere trabalhar com a ideia de “fatalidade”.

Um fato que sustenta a queda de Elson do barco seria o fato de que várias garrafas de bebidas alcoólicas foram encontradas na lancha em que eles estavam. Portanto, eles poderiam estar embriagados quando o possível acidente aconteceu.

Hoje familiares de Elson de Abreu prestarão depoimento no 5º DP de Luziânia, o que não ocorreu antes em respeito ao “momento de luto”, conforme elucidou o delegado. Ele insiste que várias hipóteses estão sendo consideradas: “não descartamos nenhuma”.

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