Imagens exclusivas: Buscas por Edmar Almeida continuam, afirma capitão dos bombeiros: “não encontramos nada”

O Subcomandante do 5º Batalhão Bombeiro Militar de Luziânia, Capitão Juliano Borges, responsável pelas buscas de Edmar Almeida, desaparecido desde segunda-feira, 24, afirmou nesta quinta-feira, 27, que ele e sua equipe, com outros seis integrantes, irão continuar os trabalhos a partir de amanhã às 08 horas, às margens do Lago Corumbá IV.

“Não encontramos nada”, foram suas palavras. Ele ainda trabalha com a expectativa de que o corpo de Edmar venha a boiar nos próximos dias, mas não descarta que ele possa estar preso em algo no fundo do lago – ainda não se sabe se ele está morto.

As buscas não se resumem ao lago. Cães farejadores são utilizados por dois bombeiros na mata que se encontra à margem das águas. Nesta quinta-feira os matagais próximos a onde a embarcação foi encontrada foram vasculhados, sem sinal do companheiro de Elson de Abreu – os dois viviam sob o regime de união estável.

Um helicóptero sobrevoou a região nesta quinta-feira, 26, e deverá continuar na sexta-feira, 27.O Portal A Voz de Anápolis obteve imagens aéreas e terrestres exclusivas do local onde Edmar é procurado (galeria de fotos ao final). Mesmo com todo o aparato à disposição do caso, capitão Juliano Borges informou que não houve “nenhum vestígio, nenhum sinal”.

Algo que chama a atenção no caso é que o barco de Edmar e Elson foi encontrado “apoitado a uns dez metros da margem, preso por um peso na ponta de uma corda no fundo do lago. Juliano Borges, a partir deste fato, descarta que tenha havido um acidente, até porque a embarcação foi encontrada “intacta, nenhum vestígio de sangue”. Portanto, é “tecnicamente impossível colisão”.

Os mergulhadores desceram de 10 a 12 metros de profundidade em um raio de 100 metros do local. Um outro fato que causa estranheza é que a água na localidade é “parada”, o que impossibilitaria o deslocamento do corpo de Edmar, caso esteja morto, o que causa ainda mais mistérios sobre onde ele estaria.

Sabe-se que Edmar não sabia nadar. Outras informações repassadas dão conta de que a vizinhança próxima à casa dos dois no Corumbá IV tinham um “relato positivo” em relação a eles e que eles sempre foram muito tranquilos com os de fora e entre si durante as viagens que faziam ao local.

O lago em que Elson foi encontrado fica entre as cidades de Silvânia, Luziânia, Alexânia e Abadiânia. A profundidade das águas “varia bastante”, mas sabe-se que o local onde o acidente ocorreu era muito raso. Conheça o andamento das investigações.

“Celulares de ambos estavam na lancha. A carteira de Elson com documentação e pouco dinheiro também foi encontrada na lancha, porém a carteira do Edmar com documentação não foi encontrada”, acrescentou ainda o Subcomandante do 5º Batalhão Bombeiro Militar de Luziânia, Capitão Juliano Borges. O barco estava a 50 km do centro de Luziânia, aproximadamente. São 10 quilômetros de água e 40 quilômetros de rodovia pavimentada.

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