Suspeito de roubar cargas é preso em Goiânia momentos antes de cirurgia plástica para enganar a polícia

Um dos maiores suspeitos de roubar cargas no país foi preso pela Polícia Civil nesta terça-feira (25) momentos antes de passar por mais um procedimento estético para, de acordo com a corporação, “mudar de identidade”.

Rodrigo Fernandes Goulão de Almeida foi detido em uma clínica no Setor Marista por agentes das polícias Rodoviária Federal e Civil. Além da prisão por roubo de cargas, ele foi preso por portar documento de identidade falso.

A detenção de Rodrigo, que ocorreu após três meses de investigação, é parte das ações da Operação Líquido Dourado VI. Especialista em roubo de cargas de combustível e açúcar, ele carregava em seu veículo diversas placas de caminhões clonadas, que foram apreendidas pelas autoridades.

“As investigações apontam que ele roubava cargas do produto, reembalava e vendia com sua marca, no Estado do Pará”, informou a Polícia Civil, por meio da sua assessoria de imprensa.

Pesa ainda contra Goulão que ele foi um dos autores de roubo a uma caminhonete em um shopping da capital goiana. Conforme destacou ainda a corporação, Rodrigo já passou por diversos procedimentos estéticos com o objetivo de alterar sua fisionomia e “burlar a ação policial”.

Uma força-tarefa montada pelas autoridades policiais identificou ainda a existência de um galpão no bairro dos Aeroviários, local que pertencia à Goulão, no qual foi apreendido maquinário utilizado para empacotar novamente cargas roubadas, comercializadas no Estado do Pará “com aparência de produto lícito”.

Rodrigo Fernandes Goulão de Almeida responderá pelos crimes de roubo, organização criminosa, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

De acordo com reportagem publicada ontem (24) em O Popular, Rodrigo ficou irritado ao chegar à Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar). Bateu a cabeça na parede, arrancou a prótese capilar que havia feito há algum tempo e avisou aos policiais que sua prisão duraria pouco tempo, por ter dinheiro para pagar advogados.

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