Líder do prefeito, Jakson Charles (PSB) defende aumento da TSU: “se não fizer, é renúncia de receita”

O líder do prefeito na Câmara Municipal, Jakson Charles (PSB) fez a defesa do aumento da Taxa de Serviços Urbanos, a TSU. A taxa chegou a ter aumentos superiores a 150%. Segundo ele, não aumentar a taxa gera desequilíbrio financeiro e isto pode incorrer ao prefeito em renúncia de receita. “O prefeito pode ser acusado de improbidade administrativa”, disse Charles.

Para o vereador, a população precisa entender o que está ocorrendo. Ele justifica que outra taxa, a da Iluminação Pública, sofreu redução do percentual cobrado.

Para Jakson Charles, a culpa do aumento é da lei que não foi alterada no passado e que “acarreta com o que está acontecendo no presente e no futuro”. “Nós não mudamos a lei, se tivéssemos mudados as regras, elas seriam mais claras. E a população saberia porque está pagando”, explica.

“A improbidade não se caracteriza somente por tirar a taxa, mas por um conjunto de receitas”, analisa. Charles explica que houve uma dívida deixada à ordem de R$ 26 milhões e que precisa ser quitada.

Discordância

Geli Sanches (PT) discorda da explicação de Charles. “Não podemos admitir que a responsabilidade é nossa porque não mudamos a lei, sendo que a lei de 2016 é a mesma de 2017. E mais: o contrato firmado entre a empresa e a prefeitura também é a mesma”, questiona.

Para Charles, a culpa não é do prefeito, mas dos vereadores. Como vereador, não assumir a culpa é “covardia”. “Precisamos ser mais corretos com a nossa atuação”, encerrou.

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