Das dez pessoas que participaram do sequestro do empresário Carlos Roberto Martins em Petrolina, pelo menos uma teria agido de dentro do presídio de Anápolis. A informação foi repassada ao portal Dia Online pelo delegado Kleiton Manoel, da Delegacia de Investigações Criminais.
Dois dos sequestradores já foram presos. “Nossas equipes continuam trabalhando para prender os outros envolvidos nesse sequestros e já sabemos que a pessoa que coordenava o grupo pode ter agido de dentro do presídio de Anápolis”, pontuou o delegado Kleiton responsável pelas investigações.
A Polícia Civil afirmou ainda que os criminosos obtiveram a informação de que o empresário Carlos Roberto teria R$ 400 mil em sua posse, o que seria a motivação da prática criminosa de sequestro. “Eles reviraram a casa, como não encontraram o dinheiro, foram para loja, onde levaram quase 8 mil reais do caixa e vários eletrodomésticos e um caminhão”, acrescenta o delegado Kleiton Manoel, da DEIC.
O carro utilizado pelos sequestradores, após ser identificado, deu pistas de onde os criminosos estariam com o empresário. “Na casa do dono do veículo estavam alguns objetos roubados do empresário. Fizemos levantamentos e descobrimos o endereço que estavam, em Aguas Lindas”, citou o delegado Valdemir Pereira, que também atua no caso.
O empresário Carlos Roberto levou diversas coronhadas antes de ser sequestrado. Ele afirma, porém, que não sofreu violência enquanto esteve no cárcere. Durante dois dias, ele foi mantido em um cativeiro.
Sequestro
Sequestrado em Petrolina no domingo (15), o empresário Carlos Roberto Martins foi resgatado pelo Grupo Antisequestro da Polícia Civil nesta terça-feira (17). Dois suspeitos foram presos na ação. Carlos foi abordado quando voltada da igreja, tendo sido agredido pelos criminosos, que exigiram o pagamento de R$ 400 mil pelo resgate do empresário. A Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) ficou à frente do caso.
O sequestro ocorreu após Carlos Roberto ser assaltado quando chegava em casa, na noite de domingo (15), em companhia da esposa e a filha. “Quando vi que estava com o pessoal da polícia, as sirenes ligadas, fiquei emocionado. Ver minha família toda aqui então, fiquei mais emocionado ainda”, contou em entrevista.
