Mais de 170 cidades do interior assinaram nesta segunda-feira (28) decreto de situação de emergência e suspenderam por uma semana serviços públicos – exceto os considerados essenciais, como atendimento em emergências e coleta de lixo – por causa da greve de caminhoneiros, de acordo com a Associação Goiana de Municípios (AGM).
Em nota, a entidade informou que a falta de combustível está afetando o transporte escolar e a locomoção de ambulâncias. Além disso, em muitas regiões já não chegam mais alimentos para a composição da merenda. O número de cidades que decidiu paralisar serviços corresponde a cerca de 70% dos 246 municípios de Goiás. Os prefeitos foram orientados a comunicar o Ministério Público.
Boa parte das cidades que integram as mais de 170 é composta por cidades do interior com população inferior a 20 mil habitantes. A lista oficial ainda não foi divulgada.
A AGM divulgou, em parceria com a Federação Goiana de Municípios (FGM), uma nota em apoio à iniciativa, pedindo para “a população para que compreenda o delicado período porque passam os municípios, neste período de escassez de bens, alimentos, combustíveis, os quais impedem a regular prestação dos serviços públicos”.
Quando a situação for normalizada, a AGM estima que ainda seja necessária uma semana para que as cidades sejam reabastecidas com todos os insumos necessários para o seu funcionamento.
