Ministério Público pede investigação na obra do Centros de Convenções por irregularidades

O governador Marconi Perillo (PSDB) terá de dar explicações sobre a interminável obra do Centro de Convenções de Anápolis. Prevista para terminar em 2014, a obra inacabada é alvo de questionamento do Ministério Público de Contas (MPC), que pediu que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) que inspecione o contrato para apurar irregularidades como. Entre as possíveis irregularidades está o direcionamento de licitação, a execução de serviços com baixa qualidade e pagamento por serviços que não teriam sido efetivamente executados.

As suspeitas foram levantadas pelo procurador de Contas Fernando Santos Carneiro em documento encaminhado ao conselheiro Edson Ferrari, que é o relator de casos que envolvem a Agência Goiana de Transporte e Obras Públicas (Agetop) naquele tribunal.

Ainda de acordo com o documento, os indícios de irregularidades começam no orçamento da obra, que era de R$ 112 milhões, mas, atualmente, já beira os R$ 140 milhões. Apesar de mais cara, serviços básicos, como sistemas de proteção contra descargas atmosféricas e incêndio e a tubulação do sistema de ar-condicionado ainda não estão prontos, apesar de relatórios apontarem o contrário.

Segundo Fernando Carneiro, as irregularidades podem implicar na existência de crimes contra a lei de licitações, o que pode acarretar em pena de detenção de três a seis anos, além de multa. Há também indícios de que os serviços foram executados com baixa qualidade. Na representação estão citados, entre outros, os casos de escadas e rampas que teriam sido construídas sem sarrafeamento e nivelamento do concreto que foi aplicado. (com informações de O Popular e Goiás Real)

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