Negociação com prefeito não evolui e professores mantêm greve

O primeiro dia de greve geral dos professores da rede municipal de ensino teve como último ato uma reunião entre o prefeito Roberto Naves e representantes do Sinpma. Na avaliação da presidente Márcia Abdala, da reunião, nada de novo. Isso porque Naves condiciona a possibilidade do complemento da reposição para quando o limite prudencial permitir.

Segundo o prefeito, enquanto o gasto com pessoal não chegar à casa dos 51,3%, não haverá o complemento. “Hoje, o índice está em cerca de 54%. Quando a lei permitir, vai ser dado o reajuste que é devido ao professor e a todo funcionário da prefeitura”, disse. Entretanto, não há prazo para que isso aconteça e Naves não quis se comprometer com qualquer data.

Para tentar pôr fim à greve, o prefeito disse que divulgará uma nota oficial possivelmente nesta terça-feira (8) para esclarecer seu posicionamento sobre a questão do limite prudencial aos professores, incluindo a proposta da criação de uma comissão de “acompanhamento desse limite” para que os servidores saibam quando será possível cumprir o reajuste em sua totalidade.

Márcia Abdala garantiu que a greve continua e que um novo ato está marcado para a manhã desta terça-feira, no Centro Administrativo. Perguntada se a ideia divulgada pelo prefeito será suficiente para acabar com a greve, ela disparou. “Acho pouco. Tudo o que ouvimos já foi tratado em reuniões passadas e os professores decidiram pela greve. Vamos respeitar tudo que os professores definirem. A greve continua”, finalizou.

Notícias Relacionadas