“O Cais Mulher, que era referência, virou um corredor com dois consultórios e sem banheiro”, lamenta Antônio Gomide

O tema da Saúde Municipal, que passou pelo fechamento de unidades e remanejamento de alguns serviços, voltou a ser debatido na Câmara Municipal. Na sessão plenária desta quarta-feira (21) o vereador Antônio Gomide (PT) repercutiu as informações prestadas pelo secretário de Saúde, Lucas Leite, que visitou o plenário na sessão da última terça-feira (20).

“Quero lamentar a forma como o Poder Executivo esteve aqui nesta Casa para afirmar o que está sendo proposto e está sendo aplicado em nossa cidade. Porque se tem um assunto que hoje aflige a grande maioria dos bairros é a Saúde Pública”, destacou Gomide.

Gomide frisou o fechamento da unidade de saúde exclusiva do Cais Mulher. “Lá era uma unidade de referência na Saúde, hoje, virou um corredor com dois consultórios e sem banheiro. Que melhoria é esta”?

O parlamentar avalia que existe, hoje, uma distância entre o que “é dito sobre a Saúde Pública e sobre o que estamos vivendo em nossa cidade”. “Fala-se em aumentar a qualidade da Saúde, em fazer melhorias. Enquanto isso, hoje, a grande reclamação é a falta de condições de marcar uma ressonância ou sequer um exame de sangue. E isso qualquer um de nós, vereadores, sabemos”, disse o parlamentar.

Gomide destacou, ainda, a situação das diversas obras na Saúde Municipal que estão abandonadas pela atual gestão. “Sendo que ele não abriu nenhuma obra nova, nenhum projeto dele. E não terminou as outras que ficaram para ele”, completa.

“O prefeito sequer deu conta de terminar as obras que foram recebidas. O prefeito pegou cinco obras em andamento e só conseguiu entregar uma. Como vai aumentar a rede de atenção básica de 53% para 85%, como foi anunciado pelo secretário aqui na Câmara, se ele nem sequer conseguiu entregar cinco unidades que foram deixadas para ele terminar”?, disse.

Um dos pontos críticos, segundo o parlamentar, é quanto a unidade de Saúde do setor Leblon que está há dois anos esperando a continuidade da obra. “O prefeito não colocou nem um tijolo. A obra está abandonada”, emendou.

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