“Para mim, a minha casa é uma mansão”, diz moradora do Residencial Copacabana, fruto do programa Minha Casa Minha Vida

O sonho da casa própria. O abandono do aluguel. Essas duas frases fizeram parte da vida do casal Maria Cândida de Santana e de Antônio Nicolau por longos anos. Morar no que não é seu é uma frustração de muitos brasileiros e para o casal não era diferente até 2011. Foi naquele ano que os dois foram contemplados com uma das moradias do Residencial Copacabana, financiado pelo programa Minha Casa Minha Vida.

E dona Maria resume em uma frase o que ela sente, sete anos depois de estar morando no que é dela, de fato. “Foi uma benção. Não fosse isso, eu não estaria dando conta de pagar aluguel”, disse. Ela divulgou que paga hoje pela casa uma prestação de R$ 25. “Se fosse mais do que isso, eu não estaria dando conta”, repetiu.

Ela também contou que não perdeu a oportunidade por pouco. “Foi um milagre, pois eles me procuraram e não me acharam. No último dia de prazo para ter acesso à casinha, um vizinho meu me alertou e eu consegui entrar em contato”, lembrou. “Disseram para mim que já iriam me tirar da lista”, completou.

E nesse período, o casal fez modificações na casa. “Ampliei com mais um quarto e uma área. Ainda não está do jeito que eu queria, mas, para mim, a minha casa é uma mansão”, relatou ela.

Maria Cândida fez questão de servir um café em um dos espaços que ela e o marido construíram

De poucas palavras, Antônio Nicolau fez um agradecimento à política de inclusão social através da moradia popular. “Somos felizes aqui. O Copacabana mudou a nossa vida”, encerrou.

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