Prefeito de Caldas Novas é preso em operação contra fraudes e lavagem de dinheiro, diz MP-GO

O prefeito Evandro Magal (PP) foi preso, nesta quinta-feira (13), em uma operação do Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO) que apura fraudes em licitação, pagamentos de propina e lavagem de dinheiro na Prefeitura de Caldas Novas, na região sul de Goiás. De acordo com o MP-GO, além de Magal, outras 8 pessoas, entre agentes públicos e empresários, foram detidas.

A assessoria de comunicação da Prefeitura de Caldas Novas informou que os advogados da administração do prefeito estão no Ministério Público para tomar conhecimento da situação e que ainda não iria se pronunciar sobre o caso.

A Operação Negociata foi deflagrada na madrugada desta quinta-feira, pelo O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP-GO, em parceria com as polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal.

São cumpridos 32 mandados de busca e a apreensão e 9 de prisão em Caldas Novas, Morrinhos, Itumbiara, Aruanã, Aparecida de Goiânia e Santa Vitória, em no Triângulo Mineiro. Entre os locais alvos da operação estão os prédios da Prefeitura de Caldas Novas e do Poupa Tempo, um centro de serviços oferecidos para a população.

De acordo com o MP-GO, alguns empresários se beneficiavam com a atuação ilícita dos agentes públicos e estão sendo investigados pelo pagamento de propina.

Os presos e o material apreendido estão sendo encaminhados para a sede do Ministério Público em Goiânia.

Afastado no início do ano

Evandro Magal e o vice dele, Fernando de Oliveira Resende (PPS), foram afastados dos cargos no dia 17 de janeiro deste ano, após serem condenados por abuso de poder por meio de veículo de comunicação por pagarem anúncios em um jornal em período pré-eleitoral. No entanto, reassumiram os postos um dia depois, após liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em nota, a assessoria de imprensa dos políticos informou na época que o “entendimento jurídico é que o prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal, e o vice-prefeito, Fernando Resende, foram, mais uma vez, afastados de forma irregular pelo TRE-GO. O prefeito e o vice-prefeito entendem que, novamente, o Tribunal Superior Eleitoral resguardou o Direito”.

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