Um pouco antes da inauguração da transposição do Rio Capivari para o Ribeirão Piancó, o portal A Voz de Anápolis visitou o ponto da captação da intervenção às margens da BR-414 e flagrou o presidente da estatal, Jalles Fontoura, vistoriando o local. Com exclusividade, o presidente citou suas expectativas com a entrega da obra e declarou estar certo de que a Saneago continuará em Anápolis pelos próximos 22 anos, pelo menos.
Jalles disse estar ciente de que a obra de transposição é para reforçar a captação de água bruta no período de estiagem. Segundo ele, a captação vai ser aumentada, quando precisar, em 170 l/s de água bruta. “O projeto é que em 2018 e 2019 não falte água em Anápolis. Esse é o primeiro passo de um projeto maior que prevê o investimento de R$ 114 milhões que vai dar uma garantia de abastecimento pelas próximas duas décadas”, afirmou.
Os “22 anos” são emblemáticos porque para que a Caixa avalize o empréstimo com recursos do FGTS viabilizado pelo Ministério das Cidades é necessária uma garantia. Para o presidente da Saneago, essa garantia virá com um “contrato de programa” pelo período que durar o financiamento, 22 anos, entre a Prefeitura e a Saneago. “Não tem como fazer esse empréstimo se a Saneago estiver fora daqui. É uma garantia bancária”, disse Fontoura.
O presidente disse estar certo de que essa exigência será atendida e o contrato de programa celebrado. Para isso, quando for efetivada a intenção, uma nova concessão será expedida com essas “cláusulas programadas”, defende. Atualmente, o contrato em vigência vai até 2023. Caso Prefeitura e Saneago acertem o acordo, a municipalização do serviço ficará cada vez mais distante.
