A ministra Carmén Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal e que preside também o Conselho Nacional de Justiça, confirmou ao Governo de Goiás que virá conferir, pessoalmente, a situação da crise carcerária que acontece desde o primeiro dia do ano no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
Carmén Lúcia virá após dias intensos de tensão na unidade. Ela já havia determinado uma inspeção de seus assessores no complexo e inclusive já recebeu relatório de tal, mas, somente na semana passada, outros dois princípios de rebelião elevaram a crise, iniciada pelo movimento dos presidiários na última segunda-feira, 1º.
A ministra também chega a Goiás com a informação mais recente da interdição parcial do núcleo do semiaberto proferida pela Justiça Federal do último sábado que, entre as principais determinações, pede que o Estado reduza de 1.200 para 400 a acomodação de presos no local.
Além da visita ao Complexo Prisional, a ministra também deve participar de uma reunião no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) com o presidente do órgão, o desembargador Gilberto Marques Filho, entre outras autoridades do estado.
