O prefeito Roberto Naves (PTB) reuniu todos os seus assessores e foi à Câmara Municipal nesta quarta-feira, 31, prestar as contas da Prefeitura referente ao primeiro quadrimestre de 2017, período que representa, justamente, os seus primeiros quatro meses de administração. Entre as informações comemoradas por Naves, está a economia de R$ 42,8 milhões quando subtraída a receita corrente líquida às despesas do período. Entretanto, o petebista disse que isso não significa ter dinheiro em caixa. “Esse superávit foi usado para pagar contas da Prefeitura, independentemente de quando elas foram subtraídas”, afirmou.
Outros pontos positivos apresentados estão na aplicação de recursos em áreas prioritárias, a exemplo de saúde e educação. Nestes dois casos, os repasses foram acima do que preveem os limites constitucionais obrigatórios: 20,05% para a saúde (mínimo de 15%) e 29,87% para a educação (mínimo de 25%). Outro dado importante, mas que, por outro lado, preocupa, é o comprometimento da folha de pagamento que está acima do limite prudencial. Foram 55,82% da receita da prefeitura gastos com a folha de servidores, sendo que o limite prudencial é de 51,3% e o limite máximo de 54%.
Naves avalia como desafio a questão do comprometimento da folha, mas que espera resolver este problema com medidas de gestão. “Temos uma folha muito grande, então, são duas soluções básicas: aumentar a receita e diminuir as despesas, mas, nesse caso, não significa cortar nada”, explicou, citando o exemplo do gasto que a Prefeitura tem com folha de pagamento por conta dos convênios. “Só nesse caso, são R$ 3 milhões quando são repassados funcionários ao invés de verbas. Vamos fazer uma inversão e isso vai contribuir quando se fala em comprometimento da folha”, disse.
