Professores cobram ação de sindicato contra cortes e prometem mobilização

Foi nesta sexta-feira, 29, dia em que a Prefeitura acertou o pagamento do mês de setembro aos funcionários públicos, que os servidores da educação, entre eles: professores que exercem atividade de coordenação, aqueles que prestam atendimento educacional especializado e os readaptados, sentiram na pele o corte da gratificação de regência. Em número, somente os coordenadores contabilizam 231 servidores.

A Voz de Anápolis entrou em contato com alguns servidores que tiveram a perda e checou que o corte real no pagamento foi de R$ 500, em média. Todas estão indignadas.  Giovana Amaral que é professora readaptada no Cmei do Residencial Leblon aguarda uma providência do Sindicato dos Professores. “Independente disso, na próxima semana, vamos nos mobilizar”, disse.

O mesmo prometeu uma coordenadora que preferiu não se identificar. Ela, que teve exatos R$ 467 cortados do seu salário, cobra uma atitude mais firme do sindicato. “Havia a conversa da manutenção da gratificação em setembro e o que vimos foi os salários reduzidos. Precisamos ser mais firmes”, disse.

Sindicato

Segundo a presidente do Sinpma, Márcia Abdala, mesmo sabendo da decisão do corte da gratificação, alguns servidores ainda tinham esperança de reversão. Abdala disse que existe a promessa da Prefeitura em criar para o mês de outubro, com efeito retroativo a setembro, uma gratificação fixa para atender os coordenadores, somente. “Ficaram de fazer um decreto, mas até agora nada”, disse.

Corte

O prefeito Roberto Naves aplicou o corte embasado em pareceres da Procuradoria Geral do Município que consideraram que a gratificação era ilegal. Os servidores souberam do fato no último dia 6 (véspera de feriado) e desde então promoveram uma série de mobilizações para evitar o corte, mas sem recuo do gabinete municipal.

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