Relação entre advogado morto e cliente era “profissional e de amizade”, indica reportagem

Reportagem do jornal O Popular  publicada nesta quinta-feira indica, com base em declarações do delegado Marco Aurélio Euzébio Ferreira, que o advogado Sérgio Beze Prates (44) e seu cliente Murillo Morais Lobo (32), baleados em um ataque a tiros que terminou na morte de Sérgio, mantinham uma relação “profissional e de amizade”.

O delegado responsável pelo caso, Marco Aurélio Euzébio Ferreira, não deu mais informações sobre esta constatação, para não atrapalhar as investigações. A polícia apreendeu papéis que foram parcialmente queimados por Murillo Lobo quando este ainda estava dentro do veículo, após ser baleado em um posto de gasolina na Avenida Perimetral Norte, em Goiânia.

As autoridades policiais já estão ouvindo testemunhas do fato e imagens de câmeras de vigilância já foram coletadas para análise. O advogado Sérgio Beze e Murillo foram alvejados por dois homens que saíram de um carro de luxo, fato ocorrido na lateral do posto.

OAB

Nesta quarta-feira, um comunicado foi enviado aos advogados goianos pela OAB-GO, em que a entidade lamenta a morte de Sérgio Beze. O presidente Lúcio Flávio afirmou que está cm contato com a Secretaria de Segurança Pública em busca de mais informações sobre o caso.

Em seu site, a OAB aponta o “estado de violência que se abate sobre a sociedade e aguarda o esclarecimento e a punição exemplar do brutal crime ocorrido.”

Passageiro

Ainda de acordo com reportagem do Jornal O Popular, “Murillo é um velho conhecido da polícia goiana”. Em 2010, ele teria comandado de dentro do complexo prisional de Aparecida de Goiânia uma operação de tráfico internacional de LSD, que na época foi considerada a maior da história em território goiano, em que 2500 pontos de droga foram apreendidos.

Em janeiro deste ano, Murillo havia requerido junto à 4ª Vara de Justiça da comarca de Anápolis sua transferência para que pudesse cumprir pena na cidade. Em maio, ele teve sua prisão decretada pela 3ª Vara Criminal de Goiânia, mas “continuava circulando livremente”, de acordo ainda com a reportagem.

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