Relatório da Prefeitura prevê adequação de projetos para conclusão da obra da Câmara Municipal

A obra da nova Câmara Municipal, iniciada em 2014 pelo ex-prefeito João Gomes (PSDB) e paralisada desde 2016, tem solução. Isto é o que diz um relatório elaborado pelo núcleo de projetos da Prefeitura – Proana – que foi divulgado nesta terça-feira (9). Segundo o engenheiro Robson Ued Naves, presidente da comissão formada para avaliar a situação, as soluções virão a partir da decisão da gestão municipal em acatar as recomendações do documento.

No relatório constam as adequações necessárias para a retomada e término da obra. Segundo o engenheiro, estre as adequações estão: a inutilização completa do subsolo com a construção de uma laje interna; adequações de projetos arquitetônicos, estruturais e a inutilização do “Palácio de Santana” (prédio da antiga Câmara que seria interligado à nova Câmara).

O engenheiro disse que inutilização do subsolo é por conta do nível de água existente no solo que prejudica a obra como está. “O solo é altamente permeabilizado”, disse. Já a adequação dos projetos vêm por conta dessa inutilização. Por último, deixar de aproveitar o prédio antigo da Câmara se dá porque eles seriam interligados pelo subsolo, que deixará de existir, se for o caso, e por conta da intenção de tombamento histórico do local.

Prazo e custo

Mas que para que obra seja retomada atendendo ao relatório é preciso uma autorização do prefeito Roberto Naves (PTB). Autorizado, seriam necessários mais R$ 12,7 milhões em recursos e mais 23 meses para que a obra fique pronta. Mas antes disso, uma nova licitação seria realizada.

O prefeito não opinou sobre o relatório e disse que estudará mais sobre o assunto convocando Câmara Municipal e outras entidades, a exemplo da Acia. Mais cedo, o mesmo relatório foi apresentado a vereadores que definirão uma data para a realização de audiência pública para tratar do assunto.

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