Sandro Mabel é apontado pela PF como integrante do segundo escalão do ‘quadrilhão’ do PMDB

O ex-deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que foi assessor especial de Temer, acusado pelo doleiro Lúcio Funaro de receber R$ 2 milhões para beneficiar a OAS com Medidas Provisórias, em 2014, e delatado pela Odebrecht como recebedor de R$ 10 milhões para apoiar o ‘Projeto Madeira’, em Rondônia, foi considerado pela Polícia Federal como integrante do segundo escalão do ‘quadrilhão’ do PMDB.

Também integraria este grupo, Rodrigo Rocha Loures, da mala dos R$ 500 mil da JBS, acusado de interferir junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em benefício do grupo em troca de propinas semanais dos delatores do grupo. Outro é Nelson Tadeu Fillipelli, alvo da Operação Panatenaico por supostos desvios na construção do estádio Mané Garrincha, para a Copa/2014.

As menções ocorreram nesta semana, quando a PF divulgou o relatório conclusivo sobre o chamado ‘quadrilhão’ do PMDB da Câmara  que indicou que o presidente Michel Temer recebeu R$ 31,5 milhões de vantagens por participar da organização criminosa formada por políticos, que atuou na Petrobrás e na administração federal. As conclusões da polícia foram encaminhadas hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao G1, Mabel respondeu sobre o inquérito: “Não participei de nenhum ilícito e atribuo a citação do meu nome ao fato de ter sido até pouco tempo da assessoria do presidente. As investigações comprovarão a minha inocência e a irresponsabilidade de desgastarem a imagem de um homem de bem”.

 

 

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