Mulher é assassinada no centro da cidade. Polícia Civil investiga se crime foi passional

A semana nem acabou e mais um homicídio foi registrado em Anápolis. Por volta das 9 horas da manhã desta quinta-feira, 6, Rayane Araújo Silva foi executada, segundo informações, vítima de seis disparos de arma de fogo. A jovem, de 26 anos, era estudante de Farmácia e atuava como analista de processos em uma indústria farmacêutica do DAIA.

O crime aconteceu bem no centro da cidade em uma oficina localizada na Rua 14 de Julho, quase esquina com a Rua Sócrates Diniz. O corpo foi retirado pelo IML antes das 11 da manhã. No local, o tio da vítima, Marcelo Wallace, repórter da Rádio São Francisco, se resumiu a dizer que a vítima era uma moça tranquila e trabalhadora.

Momento da retirada do corpo pelo IML

A chegada do pai, Waldemar Alves da Silva, conhecido na cidade por “Bochecha” e do irmão, Francis Araujo da Silva, foi um momento de muita comoção no local. Eles entraram na oficina onde se encontrava o corpo de Rayane, para reconhecê-la e darem andamento aos procedimentos burocráticos.

Abaixo, uma postagem recente da jovem no Facebook, na qual ela dizia “??Deus obrigada por tudo… A vida é tão linda que não podemos deixar passar nada, o bonito me encanta mais o sincero me facina… (sic) ?? sentindo-se muito feliz”.

Segundo testemunhas, os disparos foram realizados por um homem que chegou ao local a pé, sendo resgatado, logo em seguida, por um veículo. Este é o quinto homicídio da semana. Só na segunda e terça-feira, 3 e 4, foram registrados quatro assassinatos.

Conhecidos da vítima e curiosos se amontoavam no limite das faixas colocadas pela PM, procurando saber mais informações sobre o ocorrido. Em alguns momentos, as pessoas precisaram ser dispersadas para não atrapalharem o trabalho dos agentes, já que muitas queriam ver os detalhes da cena do crime e ultrapassavam as faixas.

Ficará responsável pelo caso o delegado Vander Coelho, do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil em Anápolis. Conforme elucidou, “a linha de investigação é de crime passional, mas ainda não divulgaremos o suspeito para que possamos conduzir de maneira efetiva o processo criminal e para não atrapalharmos as investigações”.

Fotos: Felipe Homsi

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