Tripulação sabia de falhas de aeronave no voo que levava time da Chapecoense

A Aeronáutica Civil da Colômbia apresentou nesta sexta-feira (27) as conclusões do relatório final do desastre do avião da Chapecoense, apontando que, 40 minutos antes do acidente, que matou 71 pessoas em 30 de novembro de 2016 quando a delegação do time catarinense viajava para a Colômbia.

Segundo o órgão, a aeronave já estava em emergência por falta de combustível e a tripulação nada fez, mesmo tendo indicação na cabine, como luz vermelha e avisos sonoros. Os investigadores chegaram a essa conclusão ao analisar a caixa-preta, que contém gravadores de dados de voz e de voo.

A investigação concluiu também que o avião tinha 2.303 quilos de combustível a menos do que deveria levar para a viagem. Segundo as normas internacionais, um voo deve ter combustível para chegar ao aeroporto de destino, mais o suficiente para um aeroporto alternativo, caso haja problemas, e ainda mais 30 minutos de reserva.

O mínimo para cumprir os regulamentos internacionais naquele voo era um total de 11.603 quilos de combustível, segundo a investigação. Mas a aeronave da Lamia tinha apenas 9.300 quilos de combustível.

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