Um dia depois, Alckmin recua sobre tiros em caravana e diz que “violência tem de ser condenada”

Pré-candidato à Presidência pelo PSDB, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin reviu seu posicionamento sobre o atentado a tiros à caravana de Lula, ocorrida no Paraná na noite de terça-feira (27). A primeira declaração do tucano foi considerada raivosa e provocou forte reação nas redes sociais e até mesmo manifestação pública de aliados do tucano. Ele disse que Lula estava “plantando o que colheu”.

No dia seguinte, no entanto, o governador paulista modulou o discurso e publicou em suas redes sociais que “toda violência deve ser condenada”.

“É papel das autoridades apurar e punir os tiros contra a caravana do PT”, afirma a publicação feita na manhã desta quarta (28). “E é papel de homens públicos pregar a paz e a união entre os brasileiros. O país está cansado de divisão e da convocação ao conflito”, acrescentou.

O ataque à comitiva de Lula aconteceu na cidade de Quedas de Iguaçu, no Paraná. Dois dos três ônibus da caravana do ex-presidente foram atingidos por quatro tiros.

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