Gomide questiona decisão da Prefeitura em suspender trato de lixo hospitalar

O vereador Antônio Gomide usou a tribuna do Grande Expediente da sessão da Câmara Municipal nesta quarta-feira (08) para questionar a gestão municipal pela decisão de suspender o tratamento do lixo hospitalar. O anúncio foi feito junto a farmácias, drogarias e consultório e clínicas através de uma notificação extrajudicial. O documento aponta que o serviço prestado pela prefeitura irá se encerrar no final deste mês.

“Estamos há 20 dias do cumprimento desta decisão feita por notificação. É pouco tempo para esta adequação. A medida foi feita com base numa resolução do Ministério Público. Acontece que em Anápolis nós temos a Taxa de Serviços Urbanos, que se refere a atendimentos em Saúde também. A taxa prevê a coleta e transporte de resíduos sólidos e tratamento final, de processos industriais, de construção e serviços de Saúde. Então, como vai suspender o serviço se a TSU já foi paga em 2017”, questionou o parlamentar.

Gomide destaca que o serviço de recolhimento de lixo é essencial. “Fico preocupado porque Anápolis é uma das poucas cidades que tem um plano de tratamento de resíduos sólidos. O Estado de Goiás não tem, então somos um exemplo. Temos questões ambientais importantes, como uma estação de tratamento de esgoto no Daia que sequer tem licença ambiental ”, discursou Gomide. “Fico me perguntando: suspender isto vai ajudar em que ao repassar o gasto a farmácias, drogarias e consultórios. É preciso equilíbrio entre a resolução do Ministério Público e a decisão da Prefeitura para que a cidade não saia perdendo com esta mudança abrupta”, finalizou o vereador.

Apoio

O tema de Antônio Gomide recebeu o apoio outros vereadores. Para Lélio Alvarenga, presidente da comissão de Saúde na Câmara, demonstrou preocupação e reprovou decisão da Prefeitura. “Fui procurado por vários laboratórios, e pela APAE, para saber como irão tratar do lixo e fazer a incineração. É uma decisão inconsequente”, classificou.

Já a vice-presidente da Câmara, Thais Sousa, a solução poderá implicar em mais danos ambientais. “Como proceder com este descarte, isto é preocupante. Porque corremos o risco de estes resíduos irem parar na beira dos córregos como já vimos em outras oportunidades. Parabenizo o senhor pela fala”, resumiu a vereadora.

 

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