Em uma novela que mais parece um drama e que já deixou a população, agentes públicos e todos os segmentos sociais indignados, uma decisão acabou de cravar o que já vinha sendo cogitado: os quase 600 presos vindos de Aparecida de Goiânia no dia 23 de fevereiro para o novo presídio, que nem inaugurado foi, vão ficar em Anápolis por mais 135 dias.
A decisão, incompreensível para a comunidade, que esperava hoje o início da saída dos detentos, foi tomada após reunião das Secretarias de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), Gestão e Planejamento (SEGPLAN), Fazenda (SEFAZ), Casa Civil, Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e Ministério Público.
Conforme nota da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária, “ficou acordado o prazo de 135 dias para conclusão das obras de adequação na Penitenciária Odenir Guimarães (PGO)”.
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NOTA-SSPAP
Após reunião entre Governo de Goiás, no ato representado pelas secretarias de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), Gestão e Planejamento (Segplan), Fazenda (Sefaz), Casa Civil, representantes do Tribunal de Justiça (TJGO) e do Ministério Público (MPGO), ficou acordado o prazo de 135 dias para conclusão das obras de adequação na Penitenciária Odenir Guimarães (POG). O período se faz necessário por conta dos estragos efetuados pelos presos durante rebelião ocorrida na POG em 24 de fevereiro último. Cumprido esse período, os detentos que hoje se encontram na Unidade Prisional de Anápolis retornarão para a penitenciária em Aparecida de Goiânia. O prazo ajustado leva em consideração 15 dias por conta de desembaraços administrativos, e mais 120 para entrega da obra.
Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP)
