SAMU: A história do serviço de atendimento de urgência que se tornou orgulho da população anapolina

No dia em que Anápolis recebe três novas ambulâncias pela renovação da frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – o Samu, o portal A Voz de Anápolis conta a história do serviço na cidade. Desde a implantação do sistema, algumas lembranças são marcantes e que dão um panorama de como o serviço recebeu atenção das gestões municipais. Estas são as corresponsáveis para que o sistema funcione.

Em meados dos anos 2000, a base do Samu era localizada na Praça Americano do Brasil, anexa ao prédio onde atualmente funciona a Biblioteca Zeca Batista. Naquela época, o endereço era destinado à Secretaria Municipal de Saúde.

A existência do serviço de atendimento móvel era caracterizado pela presença da única ambulância estacionada no local. “Condições muito precárias. Isso era o tinha na época. Era uma única ambulância acompanhada de um médico regulador e que também era o mesmo que realizava o atendimento”, contou Marcelo Daher, médico que passou pela gestão do sistema em Anápolis.

Mesmo assim, Daher conta que a implantação do serviço em Anápolis foi um avanço, mas que por conta da precariedade, não atendia da maneira que deveria. “A partir de 2009 a gente iniciou um processo para tentar melhorar”, sintetizou o médico.

Essa tentativa passou, inicialmente, pela ideia de destinar um novo local para servir de base para o Samu. “Àquela época não tinha nem como aumentar o número de ambulâncias nem a quantidade de médicos em uma sede como estava. Não tinha nem espaço para descanso”, lembrou.

Foi a partir daí que o espaço onde se localiza, atualmente, a sede do Samu, na Avenida JK, foi buscado. “Elaboramos um projeto, vieram os recursos e isso aconteceu. É uma estrutura muito melhor e que atende ao que a cidade precisa”, entende.

Daher atribui essa estruturação do Samu em Anápolis aos investimentos municipais. “O município colocou muito dinheiro porque o entendimento era o de que o serviço era muito importante e precisava acontecer”, disse.

Depois da estruturação e funcionamento na cidade, o médico define que a população começou a ter orgulho do serviço no município. Segundo ele, isso se deve ao fato de que o serviço começou a funcionar, de verdade, e se tornou a primeira lembrança da população em casos de emergência. “O processo de estruturação do Samu em Anápolis foi algo tão positivo, que ficou. Algo que não vai se desmontar mais”, conclui.

Atendimento

É a população quem narra a qualidade do serviço. Maria Afonso Cecílio tem 79 anos e conta que há um ano precisou do atendimento do Samu quando ao cair em sua própria residência, fraturou o fêmur. “Meu vizinho me socorreu e chamou o Samu que veio imediatamente. Fui muito bem tratada”, lembrou.

Outra idosa, Isaura Caetano, também precisou do atendimento do Samu. “Tive um desmaio e meus filhos ligaram para o Samu que orientou os procedimentos até que eles chegassem ao meu endereço”, narra. Sobre o atendimento, ela define como maravilhoso. “Foram muito especiais comigo. Perfeito”, conta.

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