A mais recente pesquisa Serpes/O Popular também aferiu o interesse dos goianos pelas eleições de 2018. Segundo o levantamento revelado pelo jornal, seis em cada dez goianos tem nenhum ou pouco interesse pelas eleições deste ano.
Outro questionamento foi sobre o posicionamento quanto à sucessão e nesse quesito 38,2% dos entrevistados disseram não se interessar e 23,8% afirmaram dar pouca importância. Apenas 15,5% dos eleitores afirmaram estar muito interessados na disputa. Outros 21,1% classificaram o interesse como médio. Apenas 1,4% não opinou. A pesquisa ouviu 801 pessoas.
Entre as mulheres, a indiferença é bem maior: 44,6% disseram não ter interesse algum na sucessão. No universo masculino, foram 31,2%.
Na divisão por faixa etária, apenas 27,1% dos jovens responderam não dar atenção alguma às eleições. O índice sobe a 41,3% entre eleitores de 50 anos ou mais.
A pesquisa espontânea para o governo estadual, publicada na edição de domingo, também demonstra a desatenção atual: 64,9% dos goianos disseram não saber em quem votar a dois meses das eleições.
Novo
O instituto Serpes também perguntou ao eleitores qual o perfil mais esperado do próximo governador. Quase a metade da população (49,6%) disse que prefere um nome novo. Para 33,7%, o melhor é que seja alguém com muita experiência política. Já para 9,7% dos entrevistados, é preferível que tenha alguma experiência. Outros 7% não souberam responder.
A opção por novidade alcança 61,1% entre os eleitores do Entorno do Distrito Federal, uma das regiões mais carentes do Estado. Já na Região Norte, a maioria (54,2%) opta por um candidato já muito experimentado.
Em Goiânia, 43,8% defendem um nome novo e 37,3% gostariam de ver no governo em 2019 alguém que tenha passagem grande pela política.
Influência
Notícias de jornal são a principal fonte de informação do eleitor, segundo a nova rodada da pesquisa. Questionados sobre o que levam mais em consideração na hora de decidir o voto, 19,1% responderam optar por jornais. Em segundo lugar vem a opinião de amigos e familiares, com 18,7%. As notícias de telejornal são consideradas por 17,9%.
A propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que começa em 31 de agosto e é a grande aposta dos candidatos para crescer nas pesquisas, aparece em quinto lugar como fonte de informação para o voto: 13,2% levam em conta os programas.
Sites na internet foram citados por 10,2%. Em último lugar aparecem as redes sociais (Facebook; WhatsApp; Twitter; Instagram), apontadas por 9% do eleitorado. Dos 801 entrevistados, 11,9% não responderam.
