Somente com cinco reeleições para Câmara Federal, Goiás deixa de fora medalhões da política

A renovação foi mais que uma palavra de ordem nestas eleições. Se em 2014, o discurso já havia entrado em pauta nas discussões sobre política, somente quatro anos depois ele parece ter saído da teoria e ganhado a prática. Abertas as urnas e computados os votos para deputado federal, apenas sete candidatos à reeleição conseguiram o feito.

Das 17 cadeiras disponíveis para a bancada federal, 10 nomes serão estreantes no Congresso Nacional brasileiro, uma renovação marcante que chega à casa dos 59%. Foram reeleitos Flávia Morais (PDT), Magda Mofatto (PR), Lucas Virgílio (SD), Célio Silveira (PSDB), Delegado Waldir (PSL), João Campos (PRTB) e Rubens Otoni (PT).

Alguns nomes considerados “figurões” da política goiana e até mesmo referência em longevidade política em Brasília ficaram de fora. Dois deles merecem destaque.

Um deles é o deputado Jovair Arantes (PTB). Relator do impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) e líder da bancada goiana na Câmara dos Deputados, o deputado não conseguiu eleição em Goiás, nem mesmo tendo sob o comando de seu partido cidades importantes como Anápolis e Itumbiara.

Outro nome bastante conhecido é o do pepista Roberto Balestra, que disputava sua oitava reeleição consecutiva. Desta vez, ele ficou de fora, como suplente na chapa MDB/PRB/PP.

Completam o quadro de “ausentes” que perderam a reeleição a que lançaram Fábio Sousa (PSDB), Marcos Abrão (PPS) e Giuseppe Vecci (PSDB).

Dona Iris (MDB) e Sandes Junior (PP) já não haviam sido reeleitos na eleição passada, mas tinham seus nomes cotados para o retorno à Câmara Federal. Sandes é atualmente deputado, ocupando a cadeira de Alexandre Baldy, que é Ministro das Cidades.

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