Um “decretão” promoveu a exoneração de todos os servidores municipais nomeados pelo prefeito Roberto Naves a partir do dia 02 de janeiro deste ano. Desde aqueles que foram – a pedido do prefeito – mantido da gestão anterior e que em sua maioria estavam locados em setores estratégicos da gestão, até mesmo as indicações políticas vindas com o novo grupo político, todos foram demitidos num só documento.
O prefeito Roberto Naves minimizou o impacto gerado entre os servidores quanto à medida. “Trata-se de uma obrigação do prefeito a partir do momento em que é publicada uma nova lei e a lei anterior deixa de existir. A lei que nomeava os comissionados foi revogada, então tem uma lei nova”, explica Naves.
O ajuste, segundo o gestor, é uma necessidade administrativa proveniente da aprovação do novo organograma municipal. “É uma simples questão burocrática”, explica.
O que chama a atenção na explicação do prefeito é a não garantia de retorno de todos os servidores que ocupam cargos em comissão. Segundo ele, “um ou outro vão ficar de fora”. O prefeito não entrou em detalhes para revelar qual seria o percentual ou o número de servidores que não serão recontratados e nem mesmo se de algum setor específico do novo organograma.
“A exoneração é uma questão jurídica. Se a lei deixa de existir, tem de exonerar. Agora voltamos com todos, menos os que já seria feita uma troca. Nenhum deles terá perda de dias de trabalho”, finaliza o prefeito.
Todos os comissionados – o que ficaram e o que foram nomeados – foram escolhidos pela nova gestão, seja durante a transição ou mesmo após a posse.
